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Vazios. Extrínsecos ou inerentes ao ser humano? Nós os criamos? Talvez pouco importe. Ou importe menos, apenas. Aparentemente, julgamos mais relevante encontrar formas de preencher nossas lacunas. Basta olharmos a vasta diversidade de artifícios quotidianos de que dispomos para este fim. Mas, se artifícios não faltam, como ainda restam vazios? São vazios infinitos? Reincidentes?

Muitos teóricos, como Zygmunt Bauman e sua “modernidade liquida”, têm atentado para a relação entre o consumo, no seu mais amplo sentido, e o vazio existencial. E, nesse contexto, o projeto Preenchimentos, busca justamente propor, por meio de “stills” de elementos quotidianos, uma reflexão acerca de excessos, vazios e uma suposta dinâmica entre eles. 

Uma geometria simétrica constante, além de estetizar, evoca a mesma sensação de controle que buscamos ao consumir, mas que perdemos ao fazê-lo de forma compulsiva. 

O projeto nasceu como um fotolivro e atualmente algumas fotografias estão disponíveis para venda. 

PREENCHIMENTOS (2017-2020)

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